O retrovisor e o binóculo: postura de Ibaneis diante de rombo financeiro é bem diferente da de Rollemberg
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
No início de 2015, as principais notícias da capital eram sobre a bolha fiscal deixada pela gestão Agnelo Queiroz. Na época, o então governador Rodrigo Rollemberg (PSB) se queixava o tempo inteiro do rombo, utilizando-o como desculpa para não pagar o reajuste ao servidor e fazer grandes obras pela cidade. Não é à toa que a oposição acusava sempre o governador de só olhar para o retrovisor.
Nessa terça-feira (26), o governador Ibaneis Rocha (MDB) deu uma declaração que mostra que escolheu outro objeto para governar, diferente do que foi usado pelo seu antecessor: o binóculo. Um bom gestor gasta a sua energia no presente para construir o futuro, não utilizando o passado para justificar a ausência de um plano de governo. “Diante de outros estados, a situação do DF não é tão crítica”, afirmou o chefe do Executivo ao Jornal de Brasília.
De acordo com o governador, se somadas às dívidas de empresas estatais, o rombo chega a R$ 12 bilhões, número maior que aquele herdado por Rollemberg há quatro anos. “Mas nossa capacidade de investimento ainda é pequena. Então, apesar de estar intermediária, eu diria que a situação do DF está dentro daqueles que estão piores”, ressaltou ao JBr.
Faltou ao ex-governador Rollemberg seguir à risca a famosa frase de Henry Ford: “Não encontre as falhas, encontre as soluções”.
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