DF: Vigilância e Saúde da Família se unem no combate ao Aedes
Projeto iniciado em Santa Maria busca casos suspeitos. Pelo menos 300 imóveis serão visitados até quinta-feira (24)
Durante esta semana, moradores das quadras 207 e 307 de Santa Maria estarão recebendo a visita de profissionais da Vigilância Sanitária e da Equipe de Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da região.
Os servidores realizarão uma investigação epidemiológica especial sobre as arboviroses. Trata-se de uma medida de prevenção à dengue e outras doenças relacionadas ao Aedes aegypti. Pelo menos 300 imóveis devem ser alcançados até quinta-feira (24).
“Esta investigação epidemiológica especial em campo, com o apoio da Atenção Primária, é uma iniciativa baseada no método da Vigilância à Saúde de coletar dados de forma sistemática. E, com as informações locais, analisar a situação epidemiológica para que as medidas de controle sejam direcionadas, segundo as características identificadas”, explica o médico sanitarista da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Roberto de Melo Dusi.
Para a execução da atividade nesta semana, foi feito reconhecimento geográfico prévio – além de um levantamento de dados relacionados à detecção de casos febris que correspondam à definição de casos suspeitos de dengue para o território de atuação de equipe E da UBS 1 de Santa Maria.
“Para esta área, foi organizado um roteiro de visita aos domicílios e demais edificações”, conta Dusi. “A partir daí, visitamos casa a casa para verificar casos que não tenham sido registrados no serviço de saúde, com a realização de exames sorológicos e de biologia molecular, quando indicado, e a captura de vetores alados ou na sua forma larvária nos criadouros.”
Na fase intermediária do trabalho desta semana, os dados serão analisados para transformá-los em informações que serão debatidas dentro da Secretaria de Saúde. Também foram convidados profissionais de outras regiões para que conheçam o projeto e possam implementar em suas áreas de cobertura.
A ideia é que este modelo de atuação seja implementado em todas as regiões de saúde do DF, contemplando as mais de 500 equipes de Saúde da Família. Segundo Dusi, atingir 100% do território do DF pode demorar cerca de quatro anos devido à necessidade de capacitação das equipes envolvidas.
Devem receber a ação, ainda este ano, o Arapoanga, previsto para final de novembro, e a área da QND em Taguatinga Norte, ainda sem data definida. As informações são da Agência Brasília.
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