CLDF: presidente e vice afirmam que ex-distritais serão excluídos do plano de saúde
Por Toni Duarte
Em entrevista coletiva ocorrida nessa sexta-feira (22), o presidente da Câmara Legislativa do DF, Rafael Prudente (MDB), anunciou que vai excluir a participação de ex-deputados distritais do plano de saúde da Casa. A decisão foi tomada pela Mesa Diretora em decorrência da equivocada interpretação da proposta aprovada na última terça-feira.
Rafael Prudente assegurou que a atual gestão tem sido marcada pela transparência, pela legalidade e pela contenção de despesas e que nada é votado às escondidas na Câmara Legislativa.
Ele afirmou que a proposta do plano de saúde foi aprovada dentro da legalidade na última terça-feira com o voto da maioria dos deputados e que todos os parlamentares sabiam o que estavam votando.
Não houve nenhum tipo de manobra como foi publicado por aí e nem eu tenho a capacidade para enganar 23 deputados, enfatizou.
“Aqui nada é definitivo e decisões tomadas podem ser refeitas”, reiterou ao afirmar que na reunião remota da próxima terça-feira (26) o plenário vai excluir ex-deputados de fazer parte do Fascal, o fundo de assistência à saúde da CLDF.
Prudente explicou que o recuo se deve a um equívoco na compreensão da opinião pública e que a resolução 40, aprovada na última sessão, sofrerá alterações vetando a possibilidade de ex-distritais terem direito ao plano de saúde.
O deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), que comanda a Vice-Presidência da Câmara Legislativa, órgão que administra o Fundo de Assistência à Saúde, disse que o Fascal tinha um deficit de mais de 20 milhões de reais por ano, prejuízo que a Câmara tinha que cobrir.
O deputado afirmou ainda que na nova formatação feita sobre o Fascal, a Câmara deixará de aportar recursos financeiros como vinha ocorrendo há anos.
Segundo Delmasso, a economia que vem sendo feita está possibilitando a Casa devolver recursos públicos aos cofres do GDF como os R$ 60 milhões empregados na compra de respiradores e outros equipamentos para o combate ao coronavírus.
Rodrigo Delmasso explicou ainda que pela primeira vez na história do Fascal o plano de saúde fechou o ano com um superavit de mais de R$ 3 milhões.
O plano não deu prejuízo e a Câmara não tirou dinheiro do cofre para cobrir rombo, disse.
Delmasso defendeu que a proposta seja debatida entre os deputados e setores da sociedade civil além dos órgãos de fiscalização e controle do DF. (Radar-DF)
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