PRIVATIZAÇÕES NO DF: a necessidade do enxugamento do Estado
Por Fred Lima
Desde a era Arruda, um plano de privatização já vinha sendo ventilado nos bastidores da política da capital. O então governador pensava em privatizar o Metrô. O tempo curto de governo atrapalhou o projeto de entregar o veículo à iniciativa privada.
Apesar de fazer parte de um partido de esquerda, Rodrigo Rollemberg fez parcerias público-privadas para melhorar a prestação de serviços à população na questão das iluminações e nos espaços físicos do Parque da Cidade.
O Distrito Federal cresceu bastante de forma populacional nas últimas duas décadas. Com isso, o sobrecarregamento acabou ocorrendo em diversos setores, como na energia elétrica e no transporte público.
Em Goiás, a gestão Marconi Perillo cometeu diversas falhas quando privatizou a Companhia Energética de Goiás (CELG). A Enel Distribuição, empresa que substituiu a companhia, não conseguiu melhorar os serviços, gerando impacto negativo na distribuição energética, principalmente nos municípios distantes da capital goiana.
Se o audacioso plano de privatização do governador Ibaneis Rocha (MDB) alcançar a meta traçada, sem repetir as falhas do governo tucano em Goiás, Brasília entrará na era da modernidade, rompendo com o estatismo e elevando a qualidade dos serviços prestados ao cidadão brasiliense. Neste caso, se Joaquim Roriz é lembrado pela construção de obras importantes, a administração Ibaneis ficará marcada pela reforma do que já caducou.
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