CPI DA COVID: Luana Araújo afirma que tratamento precoce não deve se tornar uma política de saúde pública
Por Sabrina Santos
A médica infectologista Luana Araújo criticou nesta quarta-feira (2), durante seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o fato do país ainda estar discutindo o tratamento precoce do novo coronavírus. De acordo com Luana, todos são a favor de uma terapia precoce, mas se ela não existe, o assunto não deve se tornar uma política de saúde pública.
Durante a CPI, a médica afirmou que o Brasil continua na vanguarda da estupidez mundial, como a mesma já havia dito ano passado. Para a infectologista, ao invés discutir temas sem cabimento, o país deveria ajudar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a desenvolver soluções e estratégias claras para os problemas referentes à crise sanitária.
Essa é uma discussão delirante, esdrúxula, anacrônica e contraproducente. Quando eu disse, um ano atrás, que nós estávamos na vanguarda da estupidez mundial, eu, infelizmente, ainda mantenho isso em vários aspectos, porque nós ainda estamos aqui discutindo uma coisa que não tem cabimento. É como se nós estivéssemos discutindo de que borda da Terra plana a gente vai pular. Não tem lógica.
Luana Araújo, médica infectologista
Da Redação