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A política com P maiúsculo
Por Raimundo Ribeiro
O Brasil amanhece mais pobre e mais triste. Partiu um dos maiores políticos que tive o privilégio de conviver por algum tempo. Uma pessoa que fazia da política um instrumento de serviço.
De uma paciência, cordialidade, generosidade e inteligência extraordinária. Foi capaz de tornar majestosa a simplicidade. Tive o privilégio da sua convivência, quando ele assumiu o Ministério da Educação e eu tinha acabado de ser eleito presidente da ASMEC.
Ali, tive o privilégio de ser testemunha viva da sua atuação. Eu, com 26 anos, advogado, achando que tudo só poderia ser obtido com briga, logo fui “desarmado” por sua paciência, compreensão, generosidade e respeito que sempre devotou aos servidores do MEC.
Como senador, ministro e vice-presidente do Brasil transpirava lealdade e talvez tenha sido o único vice que não conspirava contra o presidente.
Iluminava os bastidores com uma atuação discreta, leal e transparente. Com a simplicidade de sua atuação pública, tornava a Política majestosa.
Minha palavra à Marco Maciel é de gratidão pelo que ensinou a todos que privaram da sua convivência, e uma súplica para que Deus Pai, na sua infinita misericórdia o receba no seu Reino.
Obrigado, ministro Marco Maciel, quem construiu um legado como você nunca morre, mas nos deixa uma lacuna impreenchível de saudade.
Que o seu exemplo de decência sirva de estímulo para todos que ainda acreditam que é possível fazer Política com P maiúsculo.
Mais um dos milhões de admiradores.
Raimundo Ribeiro
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