Na 17ª Conferência Nacional de Saúde, Lula afirma que governo vai pagar piso da enfermagem com retroativo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (5), durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília, que o Ministério da Saúde, chefiado por Nísia Trindade, vai pagar o piso nacional da enfermagem, com retroativo desde maio.
Além disso, Lula destacou que o trabalho dos profissionais de saúde durante a pandemia evitou que o Brasil chegasse a um milhão de mortos pela Covid-19. O petista também disse que não há “um brasileiro boa fé” que não reconheça os esforços dos profissionais do setor e a importância do Sistema Único de Saúde (SUS).
Quem leva as pessoas para tomar banho, quem vai limpar as pessoas, dá comida, aplica injeção, mede pressão é exatamente o pessoal de baixo que trabalha. E, por isso, esse pessoal tem que ser valorizado. E, por isso, a ministra Nísia tomou a decisão: vai pagar o piso e mais o atrasado desde maio e mais o décimo terceiro.
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
Após a declaração do chefe do Executivo, Nísia confirmou que o governo federal fará os repasses considerando o piso em nove parcelas este ano: referentes ao retroativo de maio, aos pagamentos entre junho e dezembro, e ao pagamento do 13º salário.
Na semana passada, o STF decidiu que o piso nacional da enfermagem deve ser pago aos trabalhadores do setor público pelos estados e municípios, com previsão de repasses federais. Já no caso dos enfermeiros de instituições privadas, deve haver negociação sindical coletiva entre patrões e funcionários, e que a implementação do piso deve ser paga se, após 60 dias, não houver acordo.
O governo federal trabalha para a implementação do piso da enfermagem. Vamos implementá-lo no setor público tal como a decisão do Supremo Tribunal Federal [STF], garantindo as nove parcelas previstas para 2023.
Nísia Trindade, ministra da Saúde
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