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NA LUPA: Adepto do ‘oba-oba’, Gabriel só é magno defensor da saúde na tribuna da CLDF, mas na prática é da causa LGBTQIA+
Um político é conhecido pelas bandeiras que defende. No entanto, existe a defesa oratória de um ideal ou a ação efetiva. No caso do deputado distrital Gabriel Magno (PT), quando o assunto é a saúde pública do DF, aplica-se o famoso ditado popular: “O peixe morre pela boca”.
Presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Gabriel tem concentrado seus ataques contra a gestão do Governo do Distrito Federal na Secretaria de Saúde, mesmo o Executivo local tendo destinado R$ 48 bilhões para o setor nos últimos anos.
Quando o correligionário de Magno, o médico Agnelo Queiroz, governou a capital, a empresa Sanoli, que fornecia refeições para hospitais, suspendeu a entrega de alimentos alegando uma dívida de R$ 62 milhões referente ao ano de 2014, prejudicando pacientes e acompanhantes. Ou seja, o PT-DF entregou a saúde em frangalhos, mas agora posa como comentarista político, sem ter responsabilidade com o que foi legado.
Não bastasse a herança maldita do passado, as emendas específicas de Gabriel revelam que a prioridade de seu mandato nunca foi a saúde. Desde 2023, o distrital propôs 101 emendas, totalizando R$ 33,33 milhões, mas uma análise minuciosa indica uma repartição desigual dos recursos.
Emendas destinadas à aquisição de equipamentos para os hospitais de Base e de Santa Maria somam apenas R$ 250 mil, em comparação com os R$ 700 mil direcionados para eventos e projetos culturais, como o 59º Encontro da União Nacional dos Estudantes (UNE) e o projeto “Diversidade no Quadradinho”, da causa LGBTQIA+.
Para atacar a administração Ibaneis, que herdou uma bomba-relógio de outras gestões na área de saúde, especialmente da era Agnelo, fora os desafios do enfrentamento da crise da Covid-19, Magno atua com amnésia política, imputando ao atual governo todas as mazelas que perduram há décadas. Só que, na prática, seu mandato coloca a saúde no final da fila de atendimento.
Como diz o escritor norte-americano Nathaniel Hawthorne: “Ninguém pode, por muito tempo, ter um rosto para si mesmo e outro para a multidão sem no final confundir qual deles é o verdadeiro”.
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