Cappelli confunde os papéis e quer agora ser “interventor” ambiental do DF

Ricardo Cappelli, ex-interventor na segurança pública do Distrito Federal e filiado ao PSB, criticou recentemente o Corpo de Bombeiros do DF, afirmando que a corporação não estaria atuando como deveria no combate às queimadas, especialmente no incêndio ocorrido no Parque Nacional de Brasília. Contudo, essas alegações não correspondem à realidade, visto que os bombeiros têm se dedicado diariamente ao controle dos incêndios, enfrentando desafios constantes e atuando de forma eficiente.

Ao reforçar as palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre uma suposta inércia dos bombeiros, Cappelli parece desconsiderar o empenho da categoria. Além de desvalorizar o trabalho dos profissionais que estão na linha de frente, essa crítica parece ser uma tentativa de atingir, indiretamente, o governo de Ibaneis Rocha (MDB), em um momento em que as queimadas se tornaram um problema de escala nacional, exigindo esforços coordenados em várias regiões do país.

Já que supostamente Cappelli cogita se candidatar ao governo do DF, tais manifestações podem ser vistas como parte de uma estratégia política. Utilizar o combate às queimadas como instrumento de críticas pode não ser a abordagem mais justa, levando em conta o compromisso demonstrado pelos bombeiros em proteger tanto a população quanto o meio ambiente, mesmo diante de condições desafiadoras, como o clima seco, a estiagem e os incêndios criminosos.

É melhor Cappelli focar em seu trabalho técnico como presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) que bancar o “interventor” na política ambiental, entrando em uma pauta que não lhe diz respeito.

Da Redação

Sabrina Santos

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