NA LUPA: Câmara faz justiça à Brasília diante de descaso do PT
A Câmara dos Deputados deu um passo importante nessa quarta-feira (18) ao excluir da proposta orçamentária uma mudança que poderia trazer graves consequências para Brasília. A ideia de reduzir o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) ameaçava serviços essenciais como educação, saúde e segurança, parecendo mais uma retaliação política do que uma medida fiscal.
Manter o Fundo nos moldes atuais é reconhecer o papel de Brasília como sede dos Três Poderes e a necessidade de proteger sua população de cortes que afetariam investimentos básicos. Além disso, o episódio expôs o desdém do governo federal pelo DF, reforçado por declarações como a de Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, que chamou Brasília de “ilha da fantasia” em 2023. Tal visão desrespeitosa ignora os desafios e a relevância da cidade.
Politicamente, Brasília não tem sido favorável ao PT nos últimos anos, o que parece alimentar a desconfiança do partido em relação à capital. O eleitorado local preferiu Jair Bolsonaro a Lula em 2022 com 312.036 votos de diferença e rejeitou os governadores petistas Cristovam Buarque e Agnelo Queiroz, que pleiteavam a reeleição. A tentativa de reduzir o FCDF reforça essa percepção de retaliação.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) comemorou a retirada do texto pela Câmara: “Hoje, conquistamos uma vitória importante para o Distrito Federal e para o Brasil! O corte no Fundo Constitucional, que é um patrimônio de todos os brasilienses e brasileiros foi retirado do texto final pela Câmara Federal, o que reforça a importância de Brasília como capital do país e assegura investimentos essenciais em segurança, saúde e educação. Agradeço aos parlamentares pelo compromisso com essa causa. Seguiremos firmes na defesa do DF!”
O PT e o governo federal deveriam entender que o FCDF não é um privilégio, mas uma necessidade constante. Brasília recebe diariamente trabalhadores, turistas e representantes de todo o país. Ademais, a esquerda deu um tiro no pé de bazuca ao ir contra a população brasiliense. Optou pelo embate vingativo, não pela reconquista.
Brasília não esquecerá!
Da Redação
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