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Collor deixa presídio em Maceió e passa a cumprir pena em casa com tornozeleira
O ex-presidente Fernando Collor de Mello, de 75 anos, deixou na noite de quinta-feira (1º) o Presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió (AL), após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele cumprirá pena de oito anos e dez meses em regime domiciliar.
A autorização para a prisão domiciliar foi concedida depois de parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), que destacou a idade avançada de Collor e problemas de saúde como Parkinson, Apneia do Sono Grave e Transtorno Bipolar.
Na decisão, Moraes impôs uma série de condições, sob pena de retorno ao regime fechado. Entre elas estão o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica e o fornecimento semanal de relatórios da central de monitoramento pela Secretaria de Ressocialização de Alagoas.
O ministro do STF também determinou a suspensão do passaporte de Collor e restringiu visitas apenas a advogados, familiares, equipe médica e pessoas previamente autorizadas pela Corte.
Segundo a manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, a medida é “excepcional e proporcional”, diante do quadro clínico do ex-presidente. “A gravidade da condição de saúde foi comprovada e pode ser agravada longe do ambiente doméstico”, escreveu.
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