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Torres usa registros de entrada para tentar se defender no STF
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres (PL) entregará ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (24), uma lista com registros de entrada e saída nos Palácios do Planalto e da Alvorada. O material será usado como parte da defesa dele na ação penal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado no segundo turno das eleições de 2022.
A defesa pretende usar os documentos para contestar o depoimento do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes. Segundo os advogados, as informações comprovam que Torres não participou de encontros com militares para discutir medidas excepcionais, como afirmou o general.
Os registros abrangem o período entre outubro e dezembro de 2022, fase final do governo Jair Bolsonaro (PL). Segundo a defesa, as anotações mostram que Torres não esteve com Bolsonaro nas datas, locais e horários citados por Freire Gomes.
Durante a acareação determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, também será apresentada uma perícia documental. O laudo aponta que, em uma transmissão ao vivo de Bolsonaro, Torres apenas leu um estudo produzido pela Polícia Federal sobre o sistema eleitoral.
Outro ponto usado pela defesa é a chamada “minuta do golpe”, encontrada na casa de Torres. Segundo o laudo, o documento já circulava na internet desde 12 de dezembro de 2022, o que, segundo os advogados, descaracteriza a acusação de conspiração.
Além de Torres, o STF também marcou uma acareação entre o tenente-coronel Mauro Cid e o general Walter Braga Netto, preso preventivamente sob suspeita de tentar obstruir as investigações.
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