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‘Humilhação’, diz Caiado sobre tornozeleira em Bolsonaro
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou a imposição de tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), classificada por ele como “humilhação”. A medida foi determinada no âmbito das investigações que apuram possível tentativa de golpe de Estado.
Para Caiado, o uso do equipamento é desproporcional e fere princípios básicos da Justiça. “Não se pode impor esse tipo de humilhação a quem sequer foi condenado”, afirmou. O governador também defendeu que o papel do Judiciário é julgar com equilíbrio, não punir de forma antecipada.
A tornozeleira eletrônica foi imposta como uma das medidas cautelares, ao lado de restrições a viagens, contatos com embaixadas e presença em redes sociais. Bolsonaro está submetido a recolhimento domiciliar no período noturno.
Ao comentar a situação, Caiado acusou setores da Justiça de atuarem sob influência política e midiática. Para ele, o caso expõe um uso indevido de instrumentos jurídicos, transformando o processo em espetáculo.
O ex-presidente reagiu com indignação. Disse que o equipamento representa a “máxima humilhação” e declarou ser inocente. Em manifestação recente, exibiu a tornozeleira a parlamentares e apoiadores.
Caiado afirmou ainda que o episódio pode afetar a imagem institucional do país e gerar impactos econômicos. Segundo ele, decisões judiciais com viés político comprometem a confiança externa no ambiente democrático e jurídico brasileiro.
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