Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Deputados federais tiveram R$ 1,4 milhão descontados por faltas não justificadas
De fevereiro a julho de 2025, deputados federais deixaram de receber cerca de R$ 1,4 milhão em salários devido a faltas não justificadas a sessões deliberativas do plenário. O desconto é aplicado a cada ausência sem justificativa, conforme previsto no regimento da Câmara.
Em casos extremos, a ausência injustificada em um terço das sessões ordinárias de uma legislatura pode levar à perda do mandato.
O deputado que mais sofreu descontos foi Chiquinho Brazão (sem partido), com mais de R$ 79 mil retidos. Ele somou 33 faltas não justificadas antes de perder o mandato por excesso de ausências.
Outros parlamentares com cortes expressivos foram:
- Geraldo Mendes (União-PR) – R$ 23,9 mil;
- Pedro Lupion (PP-PR) – R$ 23,7 mil;
- Daniel Barbosa (PP-AL) – R$ 23,5 mil;
- Filipe Barros (PL-PR) – R$ 19,4 mil.
Ao todo, 225 deputados tiveram parte da remuneração cortada no período. Quase metade dos parlamentares registrou ao menos uma falta não justificada em sessões deliberativas.
O regimento prevê que ausências justificadas — como por atestado médico, licença-maternidade ou paternidade, missão oficial ou falecimento de familiar — não resultam em desconto salarial.
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