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Planalto e STF indicam ao Senado apoio a anistia ‘light’
O Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) sinalizaram a senadores que não devem se opor a uma versão mais branda da proposta de anistia a políticos e partidos. A medida está em discussão no Congresso e deve ser avaliada nesta semana pelo Senado.
A negociação envolve a possibilidade de limitar os efeitos da anistia a punições aplicadas por irregularidades em campanhas eleitorais, excluindo casos mais graves, como corrupção ou lavagem de dinheiro. A ideia, classificada como “anistia light” por parlamentares, busca reduzir resistências no Judiciário e no Executivo.
De acordo com líderes do Senado, a posição do Planalto e do STF foi transmitida em conversas reservadas. O recado, afirmam, é de que não haverá contestação se a proposta final excluir crimes de maior repercussão. A costura política tenta garantir apoio para que o texto avance em plenário.
Parlamentares ligados ao presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendem que a anistia parcial pode pacificar disputas recentes entre partidos e a Justiça Eleitoral. Críticos temem que o perdão abra espaço para novas irregularidades nas eleições.
A discussão ocorre em meio a pressões de diferentes legendas, que temem sanções que possam comprometer a participação em eleições futuras. O debate deve se intensificar nos próximos dias, já que o tema é considerado prioritário por parte da base governista e da oposição.
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