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CÂMARA: No Dia das Meninas, Celina Leão destaca protagonismo feminino e combate à violência
A Câmara dos Deputados celebrou nesta quarta-feira, 8, em Brasília, o Dia Internacional das Meninas. A sessão solene marcou o lançamento oficial da data no calendário brasileiro. O evento foi promovido pela The Caring Family Foundation (TCFF) e reuniu autoridades, líderes sociais e jovens. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), esteve na mesa e defendeu políticas de proteção para meninas.
Celina afirmou que a igualdade de gênero começa na infância e exige ação do poder público. “Não podemos aceitar que o potencial de uma menina seja limitado por preconceitos ou pela violência”, disse. Para ela, o reconhecimento oficial da data “sela o compromisso” com iniciativas de cuidado, educação e liderança feminina.
A solenidade teve presença de nomes do Judiciário, do Legislativo e da sociedade civil. Compuseram a mesa a juíza Vanessa Cavalieri, criadora do protocolo “Eu Te Vejo”; a King’s Counsel Sultana Tafadar, do Reino Unido; a deputada federal Soraya Santos; a conselheira do CNJ Daiane Nogueira de Lira; a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani; a advogada Alessandra Figueiredo, conselheira da TCFF; e a juíza e integrante do CNJ, Renata Gil.
Projetos com foco em educação, saúde e redes de apoio foram apresentados ao plenário. Entre eles, o Programa M, da organização Promundo, que atua em comunidades vulneráveis para fortalecer meninas e seus círculos de convivência.
Um dos momentos mais simbólicos foi o discurso de Clara Hadassah Guimarães Borges, de 11 anos, aluna do Colégio Militar Dom Pedro II. Ao falar sobre igualdade e respeito, Clara tornou-se a primeira criança negra a usar a tribuna do plenário da Câmara.
A presidente da TCFF no Brasil, Lu Rodrigues, disse que a oficialização da data é um marco contra a desigualdade. A fundação apoia ações de proteção à infância e de incentivo à liderança feminina.
Reconhecido pela ONU, o Dia Internacional das Meninas passa a integrar o calendário nacional como data de reflexão e mobilização. Para Celina, o gesto institucional reforça a responsabilidade de garantir que “toda menina se sinta vista, valorizada e capaz de liderar”.
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