Carlos Gandra/Agência CLDF
CLDF homenageia engenheiros agrônomos e destaca força do agro no DF
A Câmara Legislativa do Distrito Federal homenageou, nesta segunda-feira (10), engenheiros agrônomos e produtores rurais. As moções de louvor foram propostas pelo deputado distrital Thiago Manzoni (PL). O ato ressaltou a diversificação da produção local, que inclui mirtilo, goiaba, mel, café, vinho e aves.
Manzoni afirmou que o setor merece reconhecimento público. “Tudo o que vocês fazem pelo Distrito Federal e pelo Brasil é digno não só de nota, mas de louvor”, disse. Para o parlamentar, o avanço do campo depende do conhecimento técnico aplicado nas propriedades.
O presidente da Associação dos Avicultores do Planalto Central (Aviplac), Eduardo Batista, lembrou o início difícil no Cerrado. Segundo ele, a confiança de pioneiros permitiu transformar “terra vermelha e cheia de árvores retorcidas” em área produtiva. “Hoje nós estamos aqui”, afirmou, citando fruticultura, café e a referência regional em avicultura.
Batista relatou um episódio do pai, engenheiro agrônomo formado na Esalq, que ouviu que o Cerrado “não servia para nada”. Ele rebateu com resultados práticos: além das frutas, o DF produz milho, trigo e feijão. O discurso reforçou a aposta em tecnologia e manejo para superar limitações do solo.
A presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do DF (Crea-DF), Adriana Resende, classificou a agronomia como “marco da engenharia”. Ela disse que Brasília tem se destacado em fruticultura, mel e café. “Brasília tem se destacado muito na área da agronomia”, afirmou.
Para o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do DF (AEADF) e vice-presidente do Crea-DF, Antônio Barreto, a homenagem reconhece quem sustenta o abastecimento da capital. “Valor ao produtor rural, ao profissional da terra”, disse. Segundo ele, a atividade garante comida, conforto e qualidade de vida à cidade.
As moções buscaram valorizar o trabalho técnico por trás do que chega à mesa do consumidor. Ao destacar produtos e protagonistas, a CLDF apontou o agro como vetor de renda e inovação no DF. A sessão encerrou com aplausos aos profissionais do campo.
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