Edilson Rodrigues/Agência Senado
Senado reconduz Paulo Gonet à PGR por mais dois anos
O Senado aprovou nesta quarta-feira, 12, por 45 votos a 26, a recondução de Paulo Gonet ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). A votação foi secreta. O novo mandato termina em 2027. Mais cedo, a CCJ já havia chancelado o nome por 17 a 10.
A indicação foi enviada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para a recondução, eram necessários 41 votos no plenário.
Gonet enfrentou resistência maior do que no primeiro nome sabatinado em 2023. Naquela ocasião, obteve 23 a 4 na CCJ e 65 a 11 no plenário. Agora, a margem caiu para 17 a 10 e 45 a 26.
Durante a sabatina, senadores da oposição criticaram denúncias da PGR ligadas às investigações sobre a tentativa de golpe após as eleições de 2022. Gonet afirmou que a Procuradoria não tem “cores” nem “bandeiras partidárias” e negou atuação “discricionária”.
Questionado sobre a proposta de anistia a condenados pelos atos de 8 de janeiro, disse tratar-se de tema “polêmico do ponto de vista jurídico” e que cabe ao Congresso decidir.
No debate, aliados e críticos exibiram leituras opostas da gestão. Segundo Gonet, há 715 condenações, 12 absolvições e 606 casos em andamento no STF sobre os atos de 8/1.
Relator da mensagem na CCJ, o senador Omar Aziz (PSD-AM) defendeu a recondução. Entre os que se opuseram no plenário estiveram Jorge Seif (PL-SC) e outros integrantes da oposição.
A aprovação foi confirmada no início da noite de quarta-feira em Brasília. O procurador-geral segue no cargo até o fim de 2027.
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