OAB-DF: Ré em 27 ações trabalhistas, atual gestão demonstra ‘falta de organização e empatia’
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF) responde por 27 ações trabalhistas no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), sendo que 21 são dos últimos três anos, ou seja, de processos relativos à atual gestão. A informação consta no site da Corte.
Segundo a advogada Thais Riedel, professora de Direito do Trabalho e pré-candidata à presidência da OAB-DF, os processos refletem a pífia gestão de pessoas implementada pela atual direção. “Ações trabalhistas ocorrem quando o trabalhador sente que seu direito foi, de alguma forma, violado. Não são poucos os relatos que temos ouvido de funcionários e ex-funcionários que foram submetidos a tratamentos, no mínimo, constrangedores por parte da atual direção da ordem. É inaceitável”, protesta.
Durante a crise pandêmica, a Ordem demitiu cerca de 20% do quadro funcional, o que denota falta de organização e falta de empatia. “Todos passamos por dificuldades durante a pandemia. A advocacia empobreceu, é verdade. Mas o governo federal criou programas para preservação de emprego e renda e o governo local também tinha medidas para ajudar financeiramente empresas e entidades que precisassem. Ao demitir funcionários, você não pode levar em conta apenas o valor financeiro da medida. Há um gasto em formação profissional, em cultura organizacional que é investida no funcionário e de imensa valia para a empresa. A pandemia é um evento temporário. A prestação de serviços da OAB-DF para o advogado e para a sociedade é perene”, reforça Thais.
Recentemente, a Justiça determinou a reintegração de uma funcionária demitida de maneira irregular, descumprindo termos da Convenção Coletiva da categoria. Segue as ações:
Da Redação
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