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Em CPI na CLDF, Torres diz que ex-diretor-geral da PRF agiu isoladamente ao não acabar com bloqueios de rodovias

O ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, afirmou nesta quinta-feira (10), em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF, que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, preso ontem por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), agiu isoladamente ao não adotar medidas drásticas para acabar com os bloqueios nas rodovias após o segundo turno das eleições. Torres ressaltou que a sua ordem “sempre foi desbloquear. 

Além disso, ao ser questinonado sobre os ataques do dia 8 de janeiro, Torres reiterou que antes de viajar para os Estados Unidos, deixou assinado um Plano de Ações Integradas (PAI) com determinações para as instituições, órgãos e agências trabalharem na data. De acordo com o ex-secretário, ele não soube dos alertas de inteligência da pasta, mas exaltou que o protocolo de segurança elaborado, caso fosse cumprido, seria suficiente para inibir o avanço dos manifestantes e a invasão aos prédios dos Três Poderes.

A minha ordem sempre foi desbloquear imediatamente. Não há a menor razão para parar o país e causar esse tipo de constrangimento às pessoas. A ordem sempre foi desocupar. É um trabalho difícil. Fiz contatos com várias autoridades, ministros, para poder ajudar e a minha manifestação foi sempre para desocupar. (…) Não tive acesso a esse relatório, mas volto a dizer que o PAI, principalmente pelas informações que tinham na sexta-feira (6 de janeiro), era suficiente porque o relatório apontava baixa adesão. Com baixa adesão, o PAI é perfeitamente cabível e adequado para aquela manifestação. 

Anderson Torres, ex-secretário da Segurança do DF

Da Redação

Sabrina Santos

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