Foto: Alexandre Brum

No Rio, Caiado participa de debate sobre reforma tributária promovido pela Fundação Getúlio Vargas

Na manhã desta segunda-feira (21), no Rio de Janeiro, em debate promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre a Reforma Tributária, o governador Ronaldo Caiado (UB) criticou alguns pontos da proposta já aprovada pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado Federal. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da proposta de Reforma Tributária na Câmara e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), também participaram do debate. 

Em seu discurso, o chefe do Executivo goiano se mostrou preocupado com a diferença do que está sendo desenhado e a implementação na prática. Caiado ainda desaprovou a ideia de conselho federativo, destacando que “é uma loucura achar que um conselho com 54 membros seria capaz de substituir os 27 governadores e 5.568 mil prefeitos”. Para o governador, “os conselheiros jamais conseguirão saber as necessidades de todos os municípios”.

O chefe do Palácio das Esmeraldas também disse que o Senado só existe porque representa os entes federados e afirmou que a Casa perderia sua finalidade se o conselho federativo decidisse o orçamento. Além disso, o governador defendeu a competição entre estados, pejorativamente chamada de guerra fiscal. 

Os conselheiros jamais conseguirão saber as necessidades de todos os municípios. E eu não fui eleito para ser ordenador de despesas, preciso coordenar a gestão do que o estado arrecada. Dar ao conselho a liberdade de propor mudanças orçamentárias no Congresso significa que o voto dos goianos não vale nada, é antidemocrático. (…) O sudeste contribui com o PIB Brasileiro? Sem dúvida, mas sua renúncia fiscal está no nível de R$ 456 bilhões – 48% do total do país. Mas criticam a ‘guerra fiscal’ quando Goiás isentar R$ 14 bilhões para manter indústrias lá.

Ronaldo Caiado, governador de Goiás

Da Redação

Sabrina Santos

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