Foto: PAULO H CARVALHO

Não foi um benefício do presidente, diz ex-secretário de Projetos Especiais do DF sobre declaração de Grass

O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, foi alvo de críticas após afirmar que a expansão do metrô em Samambaia seria fruto da boa vontade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com Brasília. A declaração, feita em entrevista ao programa CB.Poder, foi contestada pelo ex-secretário de Projetos Especiais do GDF, Everardo Gueiros. Para ele, Grass minimiza o trabalho realizado localmente para viabilizar o projeto.

Segundo Gueiros, as medidas para a ampliação do metrô foram iniciadas em 2019 e envolvem um esforço coletivo da administração distrital. Ele destacou que o empréstimo de R$ 400 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi aprovado na gestão de Lula, mas isso não torna o presidente responsável pelo projeto.

Expansão do Metrô

Com o investimento, duas novas estações serão construídas em Samambaia, beneficiando 10 mil pessoas diariamente. Outros R$ 122 milhões serão destinados a melhorias em eixos rodoviários para aliviar o trânsito da capital. 

Não foi um benefício do presidente concedido ao povo do DF. Esse empréstimo é o resultado de um trabalho intenso pela ampliação do metrô. O fato de o financiamento ter sido aprovado agora não torna o chefe do poder Executivo nacional um benfeitor. Foi na gestão de Lula, mas poderia ter sido assinado na gestão de qualquer um que tivesse ganhado as eleições em 2022. (…) O povo do DF merece respeito e, há muitos anos, sonha com a ampliação do metrô nas duas cidades. Só em Samambaia, cerca de 10 mil pessoas serão atendidas pelas novas estações diariamente, assim que as mesmas forem entregues.

Everardo Gueiros, ex-secretário de Projetos Especiais do GDF

Da Redação

Sabrina Santos

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