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BRB tem nova direção; GDF diz que banco opera sem abalos

O Governo do Distrito Federal confirmou, nesta terça-feira (18/11), a substituição no comando do Banco de Brasília e afirmou que a instituição segue operando normalmente, sem impacto na liquidez, na solvência ou nos serviços. O GDF informou que respeita as decisões judiciais ligadas à Operação Compliance Zero, colaborará com as investigações e adotará medidas para fortalecer governança e controles internos. O Executivo indicou Celso Eloi de Souza Cavalhero para a presidência do BRB, com envio do nome à Câmara Legislativa do DF.

A vice-governadora Celina Leão (PP) destacou que a decisão busca blindar o banco e o patrimônio público. “Nós não temos compromisso com erro. Então o próprio governador Ibaneis fez hoje a troca, já indicou um outro nome e aquilo que tiver que ser apurado, será apurado”, afirmou, ao comentar o
afastamento de Paulo Henrique Costa. Segundo ela, a medida evita abalos à instituição.

O governador Ibaneis Rocha (MDB) reforçou a orientação de continuidade operacional e de apuração interna. “Diante da deliberação judicial de afastamento do presidente do BRB, e em decorrência da necessidade da manutenção da normalidade dos serviços, e do desencadeamento de apurações internas e da prestação dos devidos esclarecimentos às autoridades monetárias e fiscalizatórias, entendi por bem indicar o nome do servidor de carreira da Caixa Econômica Federal Celso Eloi”, disse.

Na avaliação do governo, rotinas bancárias, sistemas, contratos e operações de crédito permanecem em andamento, com “total segurança administrativa e financeira”. Não há “impacto estrutural na liquidez, na solvência ou na continuidade operacional” do BRB. O GDF afirma que adotará medidas adicionais para reforçar compliance (conjunto de regras internas) e controle.

O afastamento do então presidente e do diretor financeiro ocorreu após decisões judiciais desta terça-feira (18), no contexto da Operação Compliance Zero, que apura emissão e negociação de títulos de crédito falsos no sistema financeiro. O afastamento foi fixado por 60 dias.

Com Celso Eloi — servidor de carreira da Caixa desde 1990 e superintendente em Brasília —, o GDF busca assegurar estabilidade e continuidade da gestão enquanto avançam as investigações. A indicação será submetida à Câmara Legislativa, nos termos da Lei Orgânica. A prioridade é preservar a integridade dos processos, proteger o patrimônio público e manter a confiança no sistema financeiro do Distrito Federal.

Da Redação

Fred Lima

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