Com nova executiva, MDB-DF tenta não repetir erros do passado para manter a hegemonia conquistada em 2018
Foto: Igo Estrelas/Metrópoles
Por Fred Lima
Eleito presidente da Comissão Executiva Regional do MDB-DF nessa segunda-feira (6), o distrital Rafael Prudente promete tornar o partido grande novamente, como na era Joaquim Roriz. Ericka Filippelli, secretária da Mulher, foi eleita vice-presidente. O ex-vice-governador e atual presidente, Tadeu Filippelli, será o presidente de honra.
O MDB-DF começou a perder força com a adesão incondicional ao governo de José Roberto Arruda, o que fez com que Roriz deixasse a legenda. Com o desdobramento da Operação Caixa de Pandora, sobrou à sigla se unir ao maior adversário das disputas passadas para manter a hegemonia.
Apesar da vitória de Agnelo Queiroz (PT), o MDB-DF ficou taxado de ser vice de uma gestão reprovada nas urnas, capaz de não conseguir ir ao segundo turno da eleição 2014, mesmo com a máquina na mão.
Os rumos que Filippelli tomou pós-eleição 2006 levaram o partido a buscar projeto de poder, não de governo. Aceitar ser vice do PT foi a gota d´água que transformou o gigante em nanico, e a salvação acabou sendo a chegada de um outsider, que se tornou a maior liderança da capital. Se tivesse apostado em um nome antigo para o Palácio do Buriti, a derrota era certa.
Resta agora ao MDB-DF desvincular sua imagem de velhas raposas, apostando no novo, como fez com Ibaneis Rocha. Não adianta apenas mudar as caras e manter a fama de fisiológico.
O alinhamento à nova política é essencial para o futuro da sigla.
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