STF rejeita pedido de habeas corpus de Arruda
A decisão do Supremo Tribunal Federal, tomada na última terça-feira (4), de negar um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de José Roberto Arruda, serviu como um balde de água fria nos movimentos políticos do ex-governador do DF para 2022.
Desde posse da deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) no comando da Secretaria de Governo da Presidência da República, Arruda voltou à cena política conclamando seus apoiadores para turbinar a candidatura da ministra ao governo da capital. Notas e mais notas em alguns veículos de comunicação foram “plantadas” para preparar um terreno fértil para a volta do arrudismo ao poder.
Se dizendo aliado de primeira hora do governador Ibaneis Rocha, candidato natural à reeleição, Arruda não disfarça que quer vê-lo fora da corrida ao Buriti, utilizando os mesmos métodos que levaram o saudoso Jofran Frejat a desistir de ser governador, mesmo sendo franco favorito para vencer a eleição em 2018.
Na época, Arruda não escondia que a melhor candidata na corrida pelo Buriti, pelo seu partido, seria a sua própria mulher. Dizia que Frejat, tido um homem de “difícil conversa”, poderia escorregar pelo caminho, como aconteceu em 2014.
A decisão tomada na terça-feira passada pelos ministros da 1ª Turma do STF, Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Alexandre de Mores, serviu como um freio de arrumação na fome de poder do ex-governador. A Corte rejeitou um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Arruda referente ao envolvimento no rumoroso caso da Caixa de Pandora.
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