POLÊMICA: Na corrida para as eleições de 2022, Bolsonaro e Lula trocam faíscas
Por Carol Castro
Após o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) confirmar, em entrevista a uma revista francesa publicada nesta semana, que irá concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022, o atual governante do país, Jair Messias Bolsonaro (sem partido) atacou o rival político, chamando-o de “bandido que não tem um dedo” após o petista defender publicamente o aumento do auxílio emergencial para R$600 durante o período de pandemia, valor que, atualmente, pode variar de R$ 150 a R$ 375 a depender da composição de cada família.
“Um bandido que não tem um dedo falou há pouco que ia dar um auxílio emergencial de R$ 600 para todo mundo. Por que não fez lá atrás com o Bolsa Família? Hoje, a média do Bolsa Família é de R$ 190”, declarou o presidente durante sua participação no evento em Santa Filomena-PI, para inauguração de uma ponte que liga os estados do Piauí e do Maranhão.
Na semana passada, durante conversa com apoiadores, o presidente já havia feito críticas severas ao petista que se estenderam a todo o partido rival.
A canalhada da esquerda continua a mesma coisa. […] E uma turma ainda quer votar nesse filho do capeta aí. Olha, se esse cara voltar, nunca mais vai sair. Escreve aí.
Jair Messias Bolsonaro, presidente do Brasil
Resposta
Em meio as pesquisas de intenção de votos públicos para as eleições de 2022, Lula se pronunciou em seu perfil do Instagram nesta sexta-feira (21). De acordo com o político, “a meta hoje é ver o povo recuperando o prazer de ser brasileiro e o orgulho de viver no Brasil.”
É importante ver que o povo começa a lembrar do que foram nossos governos. Quem vai derrotar o Bolsonaro não é o Lula, é o povo brasileiro. O brasileiro é generoso e não pode ter um presidente como Bolsonaro.
Luís Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil
De acordo com dados da mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, realizada entre 19 e 20 de maio, o ex-presidente possui 45% das intenções de voto do povo brasileiro contra 37% que visam apoiar o atual governante do país, Jair Messias Bolsonaro (sem partido). Os dados se referem aos estudos sobre um eventual segundo turno disputado entre os dois para a presidência do Brasil, caso acontecesse hoje.
Da Redação