Aos 70 anos, Collor ficou mais calmo, mas a pecha de corrupto persiste
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
No auge de seus quarenta anos, o então presidente Fernando Collor de Mello era conhecido por dizer que tinha “aquilo roxo”. A frase foi dita em uma solenidade em Juazeiro do Norte/CE, em 1991. No Nordeste, tal expressão é utilizada para indicar hombridade e valentia.
O tempo passou e o aguerrido Collor ficou mais pacato, fruto da maturidade. Entretanto, apesar de ter sido absolvido da acusação de corrupção passiva com relação ao esquema PC Farias em 1994, o atual senador alagoano não se livrou do estigma de ser corrupto, sendo réu na Operação Lava Jato por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Nesta segunda-feira (12), o ex-presidente completa 70 anos de vida. Há quase 30, ele era eleito o primeiro presidente pelo voto direto do povo, após o Regime Militar. Seu governo ficou marcado pelo confisco da poupança dos brasileiros e por escândalos de corrupção. O ponto positivo foi a abertura do mercado, o que facilitou depois a formulação do Plano Real por seu sucessor.
O caçador de marajás acabou se tornando a caça de uma operação policial que vem mudando a história do Brasil.
Da Redação
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Que nojo desse homem!
Acabou com a vida de vários trabalhadores.
Conhecidos como “As vítimas do Plano Collor “. Na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafo, foram prejudicadas 500 pessoas. Alguns cometeram suicídio, outros já morreram e deixaram família.
Há aqueles que ainda sobrevivem, e estão com 70 anos, não possui nenhuma regalia. Como ele, esse doído, conseguiu acabar com milhares de vida. Ah, inclusive a minha vida, que em tratamento de câncer de mama aos 28 anos. Retornando de licença, o meu nome, estamos no Plano Collor. Que absurdo! E até hoje, vivo em tratamento. Tenho esperança, de um dia reverem esse caso. Atualmente o processo encontra-se Justiça Federal União
Sou uma das vítimas desse maldito Plano Collor, gostaria que não ficassem em pune!