
Privatização parcial da CEB e CAESB modernizariam os setores de luz e água e enfraqueceria a política estatizante da esquerda
Por Fred Lima
O DF foi governado nos últimos oito anos por partidos de esquerda, que enxergam no estado máximo a melhor forma de melhorar os serviços oferecidos à população. Apesar do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) ter aderido às Parcerias Público-Privadas (PPPs), o estatuto de seu partido é totalmente estatizante, isto é, contra o estado mínimo e a favor do aumento da máquina pública.
Ao anunciar que o Executivo iniciou os estudos para verificar a possibilidade de privatizar parcialmente as companhias Energética de Brasília e de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – CEB e Caesb, respectivamente, o governador Ibaneis Rocha (MDB) deu o tom de seu governo, rompendo com o estatismo e adotando um modelo de gestão moderno, sem as amarras burocratas.
Os sindicatos vão chiar, pois são as veias do Estado máximo, mas o Buriti não pode ceder às pressões de grupos que estão preocupados somente com políticas imediatistas e sem abrangência.
Um estadista deve ouvir à voz que vem das ruas, porém, cabe a ele interpretá-la e optar pelo melhor caminho. Nem sempre a voz do povo é a voz de Deus. Ter coragem de tomar medidas impopulares é fundamental para o saneamento econômico de qualquer governo.
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