Com Hospital do Servidor e plano de saúde, governo Ibaneis Rocha fará história no funcionalismo público do DF
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
Promessa de campanha do então candidato ao GDF, Ibaneis Rocha (MDB), o Hospital do Servidor poderá se tornar uma realidade na capital, de acordo com o secretário de Fazenda, André Clemente. “Vamos fazer um plano básico inicialmente, com a meta de termos o Hospital do Servidor, promessa de campanha do governador, o que deixa o benefício ainda mais fortalecido. Com a unidade em funcionamento, teremos condições de conseguir preços ainda melhores, garantir melhor qualidade de atendimento e ainda gerar mais economia para o DF e o controle direto pelo governo”, afirmou o chefe da pasta.
O benefício que o secretário se refere é o plano de saúde do servidor local, que o Governo do Distrito Federal estuda implementar em breve. “O modelo de negócio ainda está sendo analisado pela consultoria jurídica do Palácio do Buriti. Contudo, já dá para afirmar que o plano-base será regional. A rede vai ser montada por aqui, com total prioridade, para que o atendimento ao servidor do Distrito Federal seja eficiente. Numa próxima fase, há estudos para ampliar a rede”, declarou o presidente do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor Público do Distrito Federal (Inas-DF), Ricardo Perez.
A reivindicação dos servidores foi um dos calcanhares de Aquiles do governo Rodrigo Rollemberg. O reajuste aprovado em 2013 durante a gestão Agnelo Queiroz acabou sendo suspenso em 2015, o que gerou uma onda de protesto em diversas categorias. Em janeiro, o governador disse que sua intenção era pagar o benefício ainda neste semestre. “Eu não tenho uma data ainda porque estamos terminando o levantamento das dívidas do governo. Eu vou ver o que é mais urgente para saber como vai ficar a questão orçamentária. Eu quero pagar a todos, mas preciso saber primeiro o que eu devo”, explicou Ibaneis.
Agradar a categoria de servidores é um desafio imenso para qualquer governo. Cristovam Buarque se elegeu em 1994 com a promessa de conceder o reajuste de 28%, tendo amplo apoio, principalmente da classe de professores. Não conseguindo cumprir com o acordo, o então governador petista amargou a maior rejeição do país. Na eleição seguinte, Joaquim Roriz voltou a se candidatar e prometeu o reajuste, enquanto Cristovam disse que daria apenas quando fosse possível. Todos sabem quem foi o vencedor.
Ibaneis Rocha obteve o apoio da maioria esmagadora de servidores durante o segundo turno da eleição. Se conseguir cumprir com boa parte das promessas feitas, e caso opte em disputar a reeleição, o caminho será mais fácil.
Da Redação/Com informações do portal Metrópoles
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