Investigação da PF contra o Pros-DF põe ex-distrital Telma Rufino no olho do furação
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
Suplente do deputado distrital Fernando Fernandes (Pros), Telma Rufino se despediu da Câmara Legislativa do DF por apenas alguns dias, já que seu correligionário retornou à Casa para votar a favor do PL que transforma Sol Nascente e Pôr do Sol em RA. Provavelmente no final da próxima semana, Telma deve reassumir a cadeira de distrital, enquanto Fernandes voltará ao posto de administrador da Ceilândia.
O problema é que o partido que Telma preside no DF acabou sendo alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (15), que cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da legenda, no Lago Sul, e na gráfica da agremiação, instalada na cidade de Planaltina de Goiás, Entorno do DF. A operação é em decorrência de uma investigação sobre superfaturamento na prestação de contas de candidatos que disputaram as eleições passadas para deputado distrital.
A PF investiga um esquema em que a sigla teria informado à Justiça Eleitoral a distribuição de R$ 5,7 milhões para os postulantes à CLDF pagarem material de campanha. Os valores, no entanto, nunca teriam sido entregues a eles, sendo embolsado por líderes do partido.
Como preside o Pros-DF desde 2017, a suspeita acaba recaindo sobre Rufino, direta ou indiretamente, tendo em vista que o esquema abasteceu os caciques da legenda, como acredita a polícia.
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