
NAS ENTRELINHAS: A guinda à esquerda da Câmara Legislativa do DF
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
“A Câmara Legislativa fique à vontade com seus esquerditas”, afirmou o governador Ibaneis Rocha (MDB) ao deputado distrital Fábio Félix (Psol), no dia 19 deste mês, na presença do presidente da Casa, Rafael Prudente, seu correligionário. O motivo da discussão foi a gestão compartilhada nas escolas da capital.
Parece piada, mas a esquerda da CLDF, que conta com apenas cinco deputados, vem pautando os trabalhos do Legislativo local, a ponto de convencer outros quinze distritais a votarem a favor de uma moção contra a declaração do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a Brigitte Macron, primeira-dama francesa.
E como fica a declaração agressiva do presidente francês Emmanuel Macron contra o presidente brasileiro? Ora, Bolsonaro foi chamado de “mentiroso” pelo chefe de Estado da França. Quer dizer então que a Câmara Legislativa faz vistas grossas para esse tipo de agressão e ainda presta condolências à esposa de Macron, que está do outro lado do mundo? Surreal.
O chefe do Planalto errou ao comentar de forma ofensiva sobre a aparência de Brigitte, porém, a Câmara deveria se preocupar com a pauta distrital, não com assuntos e conflitos internacionais.
Ao não dizer absolutamente nada quando o presidente da nação foi agredido e ainda repudiá-lo por causa de uma declaração infeliz, a CLDF mostra que está mais canhota que Diego Maradona, admirador de Nicolás Maduro, Evo Morales e Lula.
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