Previdência é necessária, mas tem injustiças no texto, afirma Reguffe
Nesta sexta-feira (13), a reforma da Previdência (PEC 6/2019) e a PEC paralela (PEC 133/2019) passaram pela quarta sessão de discussão em primeiro turno no Plenário do Senado. Favorável a mudanças no sistema previdenciário, mas crítico de algumas mudanças que serão impostas com a aprovação da atual redação da PEC 6/2019, o senador Reguffe (sem partido-DF) sugeriu alterações ao texto e defendeu que o Senado não abra mão de seu papel revisor em prol de uma rápida aprovação.
— A reforma é importante, é necessária, o país tem um deficit que é real, não é fictício, o governo não pode gastar mais do que arrecada, mas tem injustiças no texto que precisam ser corrigidas, sim, pelo Senado Federal — opinou, durante discurso em Plenário.
Entre as emendas de Reguffe, estão a que sugere o fim da aposentadoria especial inclusive para os parlamentares que já estão exercendo mandato. O texto atual prevê que migrem para o Regime Geral da Previdência Social apenas os futuros deputados e senadores. Também há o retorno da aposentadoria pela média das 80% maiores contribuições, e não pela média de todas; regras de transição com pedágio de 50%, e não de 100% para servidores públicos e trabalhadores privados, entre outros pontos. (Agência Senado)
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