Distrital Júlia Lucy leva a escolas debate para alertar sobre suicídio

Talk+Show ensina: tristezas existem, mas elas passam

O suicídio e a depressão severa tornaram-se problemas de saúde pública, com altos custos, tanto financeiros quanto emocionais. É alarmante constatar, que quando se pergunta a um auditório cheio de crianças e adolescentes se eles conhecem alguém que se automutila, a grande maioria responde que sim.

A cada ano, mais de um milhão de pessoas tiram a própria vida. Isso significa uma morte a cada 40 segundos e uma taxa de mortalidade de 16 pessoas a cada 100 mil habitantes. Esse número pode dobrar até 2020, segundo a Organização Mundial de Saúde.

A deputada Júlia Lucy (NOVO), que preside a Frente Parlamentar de Valorização da Vida e Prevenção ao Suicídio e Automutilação no Distrito Federal – FRENTE VALOR À VIDA, levou o debate, nessa sexta-feira (20), ao Centro de Ensino Fundamental 01 de Planaltina.

Foi o primeiro de uma série de Talk +Shows. Entre palestras e muita música, os alunos e comunidade escolar ouviram que ficar triste é normal. Mas que é preciso buscar ajuda. “Você precisa acreditar que alguém pode te ajudar”, destacou a delegada da Polícia Federal e mestra em Prevenção ao Suicídio, Meg Gomes. Ela reforçou que é preciso prestar atenção ao sofrimento de quem está próximo, porque todos dão sinais quando precisam de ajuda.

A psicóloga Kelly Cristina disse que existem diferenças fundamentais entre uma tristeza “normal” e um quadro mais severo. “A depressão é um processo de adoecimento, e isso pode e deve ser tratado”, disso.

Para ela, porém, é essencial que cada pessoa busque trabalhar a sua própria autoestima. “Cada um de nós é especial e precisa construir essa certeza dentro de si”, reforçou.

Ao fim do debate, o músico Ulysses Melo, da Banda Amén Jr levou uma boa dose de leveza ao evento. Ele apresentou seu trabalho autoral para ajudar o processo de reflexão.

O próximo Talk+Show acontece no dia 22, na Escola Técnica do Guará I. As informações são da Assessoria de Imprensa da parlamentar.

Fred Lima

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