CLDF: Integrantes do governo explicam ausência de mulheres na CPI do Feminicídio
Integrantes do governo na Câmara Legislativa explicaram à coluna que não agiram para “tirar as mulheres” da composição da CPI do Feminicídio. O secretário Bispo Renato chegou a garantir que o “governo não interferiu”. Eles alegaram que o recuo na indicação de Telma Rufino (PROS) se deu pela posição de suplente da deputada. Houve também um recuo do MDB quanto à possibilidade de ceder a cadeira à deputada Arlete Sampaio (PT/foto).
Resultado inesperado
A ação que trocou integrantes da CPI, confirmada nos bastidores por esta coluna, pode não ter tido a intenção de isolar as mulheres da CPI, mas o resultado acabou sendo esse. Por enquanto, só há homens ocupando espaço para discutir a violência contra a vida das mulheres, como ressaltou uma servidora.
Outras duas mulheres
Mesmo não fazendo parte do bloco situacionista, a deputada Jaqueline Silva (PTB) teria recebido o convite para compor a comissão, mas, segundo um integrante forte do governo, teria rejeitado a cadeira. Procurada, a parlamentar negou que tenha sido sequer abordada. É fato que Jaqueline Silva tem acendido o ‘sinal amarelo’ do Buriti, que desconfia da sua fidelidade.
Sem função
Todo esse clima em torno da CPI levantou um questionamento. Qual será o papel que a procuradora da mulher da CLDF terá na comissão? Até o momento, sobre Júlia Lucy (Novo), só especulação.
Mulher não é “cota”
O líder da minoria, Fábio Felix (Psol), chegou a cogitar ceder a vaga à distrital Arlete Sampaio, mas, nos bastidores, se diz que a opção foi descartada. A oposição ainda defende o diálogo com o Buriti, mas há a possibilidade de que se ausentem da primeira reunião caso fique constatado o esvaziamento do teor da CPI. As informações são da coluna Do Alto da Torre/JBr.
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