GDF assina contratos de manutenção de hospitais

Edição extra do Diário Oficial do DF veicula extratos dos acordos emergenciais celebrados com a Secretaria de Saúde. Serviços vinham sendo executados de forma indenizatória há um mês

O Governo do Distrito Federal assinou contratos emergenciais de manutenção preventiva e corretiva para os hospitais da capital. Foram publicados, em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (13), 17 dos 19 contratos assinados com empresas de engenharia e consultoria para prestar serviços continuados de manutenção predial corretiva. A medida auxilia no enfrentamento ao coronavírus.

Ao todo, foram empenhados R$ 20,1 milhões (R$ 20.153.446,51, mais precisamente) para garantir a segurança nas unidades. Os acordos também preveem fornecimento de mão de obra, peças e materiais nos sistemas de edificações e nas instalações elétricas. O prazo é de 180 dias improrrogáveis. Os extratos contratuais restantes devem ser publicados nos próximos dias.

Subsecretário de Infraestrutura em Saúde (Sinfra), Isaque Costa de Albuquerque explica que a medida dá segurança jurídica para a execução de melhorias em hospitais que atuavam sem manutenções corretivas e preventivas há um mês. “Já iniciamos uma frente de trabalho. Nos reunimos com todas as empresas contratadas e definimos ações iniciais para fazer preparação das UTIs dos hospitais que serão referenciados como contingência do enfrentamento ao coronavírus”, revela.

“Agora teremos respaldo legal para fazer o que estava previsto e implementar novas ações. A manutenção, feita contratualmente, tem custo menor”

Isaque Costa, subsecretário de Infraestrutura em Saúde

A assinatura dos contratos garante à pasta fazer qualquer adequação neste momento sensível de saúde pública. “Estávamos há um mês sem contrato, com empresas prestando serviços de forma indenizatória. Isso trazia transtornos aos usuários. Agora teremos respaldo legal para fazer o que estava previsto e implementar novas ações. A manutenção, feita contratualmente, tem custo menor”, reforça.

De acordo com a Sinfra, os contratos foram divididos em 20 lotes para abarcar os prédios. Estão incluídos nos processos as superintendências de Saúde Oeste, Sudoeste, Norte, Centro-Sul, Leste e Central, além do Parque de Apoio, do Hospital São Vicente de Paulo, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da Fundação Hemocentro de Brasília e da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs). As informações são da Agência Brasília.

Fred Lima

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