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Após demissão, Silva e Luna diz que Petrobras não pode fazer política partidária

Por Sabrina Santos

Após ser demitido da Petrobras pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), Joaquim Silva e Luna, defendeu a autonomia e a política de preços da estatal. O até então presidente da empresa governamental, afirmou que a Petrobras é uma estatal de capital aberto, que não pode fazer política pública e partidária mesmo que tenha responsabilidade social.

Ao falar sobre a atual política de preços da Petrobras para os combustíveis, o presidente da estatal destacou que o preço de importação (praticado no mercado internacional) serve como uma referência, não um como um espelho. Silva e Luna deu como exemplo a alta de 18% na gasolina, em 10 de março, que ocorreu após 57 dias sem nenhuma alteração nos preços.

Fica difícil para a cabeça de muita gente entender porque não faz isso, não se comunica dessa forma, acham que está falhando na comunicação. Não, a empresa não pode fazer política partidária, pública, a lei não deixa. (…) Nós ficamos 57 dias sem mexer no preço dos combustíveis, e [o petróleo] saiu de US$ 82 para US$ 137 o barril. O que definiu a manobra foi o risco de desabastecimento, ninguém consegue comprar mais caro para vender aqui dentro.

Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras

Da Redação

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