Foto: Reprodução

Celina Leão diz que ataque ao Fundo Constitucional surge de pessoas que não moram no DF 

A vice-governadora Celina Leão (PP-DF) afirmou que alterações no repasse do Fundo Constitucional (FCDF) podem trazer “drásticas” consequências ao Distrito Federal, como a possibilidade de demissões no serviço público e também a paralisação de algumas obras. A afirmação foi feita em entrevista publicada pela Correio Braziliense, nesta terça-feira (13).

Na entrevista, Leão também disse que quem ataca o FCDF são pessoas de fora que não tem conhecimento nenhuma sobre a cidade e acham que em Brasília só se concentra o meio político. A vice-governadora ainda afirmou que, atualmente, cerca de cinco milhões de pessoas são cuidadas pelo fundo, sendo elas da capital, das regiões administrativas, do entorno e até mesmo de outros estados, como é o caso de muitos políticos, deputados e senadores.

Acho que é falta de conhecimento da nossa cidade. Temos o impacto de cinco milhões de pessoas, que são cuidadas pelo fundo. Às vezes, o ataque é ao meio político. Somos a cidade que os concentra. Então, aquela pessoa que não entende isso e acha que só existe político aqui, ataca o DF. Quando uma pessoa de outro estado fala que “tem que acabar com Brasília”, está falando da classe política, que é mal compreendida muitas vezes. Então, acho que os congressistas precisam defender o FCDF, porque é ele que representa a capital da democracia, na qual estão abrigados. Eles vivem aqui três dias por semana, no mínimo. O ataque que surge assim, de pessoas que não moram aqui, não é ao DF. Eles não conhecem aqui. Estão atacando a classe política.

Celina Leão, vice-governadora do DF

Ibaneis rebate ataques


Nessa segunda-feira (12), o governador Ibaneis Rocha (MDB) reagiu à declaração do ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, que defendeu o congelamento de parte dos recursos do Fundo Constitucional do DF (FCDF) aprovado na Câmara dos Deputados dentro da proposta do novo marco fiscal. O chefe do Buriti disse que apesar de declarações contra o fundo, ele continuará trabalhando para retirá-lo do arcabouço no Senado.

Da Redação

Sabrina Santos

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