Corte no Fundo Constitucional do DF é ato “desumano e injusto”, afirma Marli Rodrigues
A presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Distrito Federal (SindSaúde-DF), Marli Rodrigues, criticou duramente o recente anúncio de redução no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), classificando a medida como “covardia”. Em artigo contundente, Marli destacou os impactos negativos da decisão para os serviços públicos essenciais da capital federal, como saúde, educação e segurança.
“O Fundo Constitucional não é apenas um repasse financeiro; é a espinha dorsal de políticas públicas que garantem atendimento médico, educação de qualidade e segurança nas ruas do DF”, afirmou Marli. Segundo ela, a redução ameaça diretamente o acesso a direitos básicos de famílias que já enfrentam dificuldades.
A presidente do SindSaúde destacou a inoportunidade do ajuste em um momento de fragilidade econômica. Para ela, a medida agrava ainda mais a situação dos mais vulneráveis, ao retirar recursos fundamentais para manter serviços essenciais. “Reduzir o FCDF agora é jogar famílias inteiras em situações de ainda maior precariedade”, alertou.
Marli também chamou atenção para a mobilização popular e a necessidade de reação por parte da bancada federal do Distrito Federal. “Brasília não aceitará passivamente que lhe sejam impostas medidas de tamanha arbitrariedade. Não se trata apenas de um embate político, mas de uma questão de respeito à dignidade de uma população que não pode ser ignorada”, destacou.
A sindicalista endossou o lema da resistência contra os cortes: “Nenhum centavo a menos! O fundo constitucional é nosso.” Segundo ela, o grito traduz a indignação de todos que dependem dos serviços públicos para viver com dignidade.
Em tom de apelo, Marli afirmou que ajustes fiscais não devem ser feitos à custa do bem-estar da população. “O governo federal precisa entender que Brasília exige ser tratada com o respeito e a dignidade que merece. Caso contrário, a resposta virá não apenas das ruas, mas de toda uma estrutura social que não permitirá que direitos fundamentais sejam tratados como números em uma planilha de cortes”, concluiu.
A redução do FCDF reacende o debate sobre a gestão de recursos federais destinados ao Distrito Federal e expõe provável perseguição da União contra o governo local. A mobilização popular e a pressão política prometem intensificar o cenário nos próximos meses.
Da Redação
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