Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

Durante governo Ibaneis, BRB deixa páginas policiais e entra nas de economia

Desde que assumiu a presidência do Banco de Brasília, em 2019, Paulo Henrique Costa vem promovendo uma gestão com foco em ética e transparência pública — uma virada de página na história da instituição financeira, que teve sua imagem manchada durante os governos de Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) por conta de escândalos de corrupção.

Além da “dedetização moral”, o presidente iniciou uma era de crescimento financeiro, consolidando o BRB como um dos principais bancos públicos do país. O banco passou por uma transformação marcante: ampliou sua base de clientes de 680 mil para 8 milhões, alcançando 95% dos municípios do Brasil. Essa expansão veio com parcerias estratégicas — como a com o Flamengo — e investimentos em tecnologia, com destaque para o Super App, que digitalizou os serviços e superou 240 milhões de transações.

Sob sua gestão, o BRB modernizou seus serviços, diversificou produtos e fortaleceu sua presença nacional. O lucro líquido recorrente nos primeiros nove meses de 2024 foi de R$ 180 milhões, 58,1% maior que no mesmo período de 2023. Os ativos cresceram 17,3%, somando R$ 55,4 bilhões. O crédito imobiliário subiu 30%, chegando a R$ 11,15 bilhões, e o crédito rural teve alta de 71,8%. A inadimplência ficou em 1,67%, abaixo da média nacional, indicando boa gestão de riscos.

Mesmo com a saída do BRB das páginas policiais, a esquerda brasiliense vem tentando “caçar pelo em ovo” para manchar a reputação do banco e, consequentemente, de Paulo Henrique. Vale relembrar como o governador Ibaneis Rocha (MDB) recebeu a chave do banco das mãos da Polícia Federal:

Era Agnelo
Durante o governo Agnelo, o BRB autorizou aportes iniciais em projetos duvidosos que, anos depois, seriam investigados na Operação Circus Maximus. A operação revelou desvios de aproximadamente R$ 400 milhões em negócios suspeitos envolvendo executivos do banco. Projetos como o LSH Lifestyle Hotel (antigo Trump Hotel) e o Praça Capital receberam investimentos sem análise técnica adequada, causando danos financeiros significativos à instituição.

Era Rollemberg
Nos anos Rollemberg, o BRB foi alvo da Operação Circus Maximus, deflagrada pela Polícia Federal em 2019. A operação revelou um esquema de corrupção envolvendo diretores e ex-diretores do banco, que teriam recebido cerca de R$ 40 milhões em propinas para liberar investimentos em empreendimentos imobiliários, como o antigo Trump Hotel, no Rio de Janeiro, e o Praça Capital, em Brasília. Entre os presos estavam Vasco Cunha Gonçalves, presidente licenciado do banco, e outros altos executivos. As investigações indicaram que parte das propinas foi utilizada para quitar dívidas de campanha do PSB de Rollemberg. Delatores afirmaram que Ricardo Leal, conselheiro e amigo do governador, teria solicitado R$ 200 mil para a campanha de 2014.

Telhado de vidro
A expressão “telhado de vidro” se encaixa perfeitamente no legado trágico da esquerda da capital no BRB. O problema é que a oposição não tem sequer telhado de vidro: quando se joga uma pedra, ela cai diretamente nas cabeças de Agnelo e Rollemberg, que entregaram o banco às páginas policiais, longe da editoria de economia.

Da Redação

Fred Lima

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