Foto: Divulgação/Pedro Gontijo

Alckmin, Alcolumbre e Motta condenam sanção dos EUA a produtos do Brasil

Integrantes do governo e do Congresso Nacional se reuniram nesta quarta-feira (16) para discutir a resposta à nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O encontro foi realizado na residência oficial da Presidência do Senado.

Estiveram presentes o vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil). O grupo debateu medidas diplomáticas, econômicas e legislativas para enfrentar a decisão norte-americana.

Alcolumbre afirmou que o Brasil vai proteger seus empregos e a autonomia econômica, e destacou que a resposta deve partir do Executivo. Ele elogiou o papel de Alckmin no diálogo com o setor produtivo.

Para Motta, a tarifa representa um ataque direto à soberania do País. Ele disse que o Congresso está pronto para agir com equilíbrio e firmeza diante do que chamou de interferência externa.

Alckmin considerou a medida “injusta” e lembrou que os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil. Defendeu o diálogo e rejeitou uma escalada de retaliações, para evitar, segundo ele, um “duelo de tarifas”.

Uma das alternativas discutidas foi o uso da Lei de Reciprocidade Econômica, que permite ao Brasil retaliar com tarifas, suspender contratos e impor restrições em propriedade intelectual. O objetivo, segundo o governo, é preservar a competitividade das empresas brasileiras.

Ainda hoje, Alckmin deve se reunir com representantes da Câmara Americana de Comércio. O governo também estuda levar o caso a fóruns internacionais.

A ação conjunta tenta manter a estabilidade, proteger empregos e afirmar a autonomia do Brasil frente à pressão dos Estados Unidos.

Da Redação

Fred Lima

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