Foto: Reprodução
CLDF: Com o projeto de Roosevelt aprovado, mais segurança nas escolas; enquanto isso, oposição esquerdista se preocupa só com ideologia
A Câmara Legislativa aprovou, na noite dessa terça-feira (21), o PL 1.211/2024, de autoria do deputado Roosevelt Vilela (PL), que obriga a instalação de câmeras em todas as escolas públicas e privadas do DF. O texto define pontos de monitoramento, restringe o acesso às imagens e proíbe equipamentos em banheiros e vestiários. As gravações poderão ser compartilhadas com órgãos de segurança, quando necessário.
A proposta mira à segurança de alunos, professores e funcionários. Entradas, saídas, corredores, áreas de recreação, cantinas e salas de aula serão monitoradas. Avisos visíveis e guarda digital dos registros, com controle de acesso, completam o arranjo.
Roosevelt defendeu o caráter preventivo da medida. “O aumento de casos de violência e abuso compromete o desenvolvimento dos estudantes. O projeto oferece segurança e tranquilidade para alunos, professores e famílias”, disse. Segundo o autor, as imagens funcionam como prova e aceleram a responsabilização.
A oposição, composta pelos deputados Chico Vigilante (PT), Ricardo Vale (PT), Gabriel Magno (PT), Fábio Félix (Psol) e Max Maciel (Psol), preferiu travar a votação com argumentos da ala mais radical da esquerda brasileira. Apelou ao espantalho da “escola sem partido”, embora o texto não trate de conteúdo pedagógico, currículo ou método de ensino.
Ao insistir em um debate ideológico, como de praxe, os parlamentares fugiram do cerne principal da proposta: como reduzir agressões a docentes, prevenir abusos e proteger estudantes no curto prazo. No lugar, preferiram focar na batalha ideológica que travam, onde as escolas são utilizadas como ferramentas para propagar a doutrinação livre de esquerda, como ocorre há décadas, não apenas no DF, mas em todo o país.
Para o autor do projeto, o ambiente escolar estará mais seguro. “Gravações servirão como evidência em casos de denúncia, fortalecendo a confiança dos pais e o papel da escola como ambiente seguro”, afirmou Roosevelt. O texto aprovado veda monitoramento em espaços de uso individual, preserva a intimidade e condiciona o acesso às imagens a profissionais autorizados.
As escolas terão prazo agora para se adequar à nova legislação. Roosevelt promete acompanhar a implementação. À oposição, restou um discurso que não melhora a lei, não protege quem está na sala de aula e não apresenta alternativa crível para o problema que diz enxergar, apenas visando, com isso, a continuidade da partidarização escolar, não à preocupação, de fato, com alunos e professores.
Da Redação
- Eleição 2026: Lula recua e vê adversários avançarem, diz pesquisa - 23 de outubro de 2025
- ‘Quero pacificar o Brasil’, diz Caiado em fala direta a empresários - 23 de outubro de 2025
- Soulivier leva moda e futuro a estudantes do CEMAB em Taguatinga - 22 de outubro de 2025

