CÂMARA: Após rejeição, voto impresso pode ser votado no Plenário
Por Sabrina Santos
A comissão especial da Câmara dos Deputados rejeitou nessa quinta-feira (5), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, que torna obrigatório o voto impresso, por 23 votos a 11. De acordo com o presidente da Casa, Arthur Lira, a rejeição que caracteriza uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ainda pode ser revertida em apreciação no Plenário.
A autora do texto, deputada federal Bia Kicis ( PSL-DF), afirmou que uma batalha foi perdida, mas a guerra não. Segundo a deputada, o resultado da votação é “lamentável para a democracia brasileira”. Durante a votação, a oposição justificou os votos contrários, afirmando que as urnas eletrônicas são seguras, e que a PEC é uma desculpa para o governo Bolsonaro dar um golpe no Estado.
As comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então, sugerem o texto, mas qualquer recurso ao plenário pode ser feito.
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados
Da Redação