Foto: Câmara dos Deputados
Eduardo Bolsonaro defende “tarifaço” e enfrenta críticas dentro da base aliada
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente nos Estados Unidos, voltou a defender publicamente a manutenção da tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros. Segundo ele, qualquer tentativa de negociação só deve ser considerada se o Congresso Nacional aprovar uma anistia ampla, geral e irrestrita para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
“Lamento, mas não dá para pedir ao Presidente Trump… Ou há uma anistia ampla, geral e irrestrita para começar ou bem‑vindos à ‘Brazuela’”, declarou o parlamentar em publicação nas redes sociais.
A posição provocou reação entre aliados de Jair Bolsonaro, que consideraram o discurso exagerado e fora de sintonia com os interesses nacionais. Integrantes da base conservadora avaliam que a insistência de Eduardo fortalece a percepção de que a pauta econômica estaria sendo usada como instrumento de pressão política para favorecer interesses pessoais.
As novas tarifas preocupam quem trabalha e produz. Autoridades buscam uma saída para evitar prejuízos ao país.
Nos bastidores do Congresso, a avaliação é de que o foco no embate com os Estados Unidos desloca a atenção de outras pautas prioritárias. Parlamentares do Centrão criticam o radicalismo da retórica e cobram uma postura mais pragmática.
A postura de Eduardo Bolsonaro, ao vincular o tema comercial a uma possível anistia, escancara divergências internas na direita e lança dúvidas sobre a condução unificada de uma agenda comum em meio à crise econômica e institucional.
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