Ping Pong com o deputado federal Tadeu Filippelli
Por Amanda Escorsin
Ocupando a cadeira de deputado federal pela quarta vez, Tadeu Filippelli (MDB) tem longa trajetória na política brasiliense. Na era Roriz, foi secretário de Obras duas vezes. Antes, foi eleito deputado distrital. De 2011 a 2015, chegou ao posto mais alto de sua carreira: a vice-governadoria do DF.
Em entrevista exclusiva ao portal Lupa Política, Filippelli fala de sua experiência, fazendo uma comparação do passado com os tempos atuais; o que pretende deixar como herança no atual mandato; e a força de seu partido nas eleições deste ano. Confira:
O senhor foi deputado distrital, secretário de Obras, deputado federal e vice-governador do DF. Há pouco tempo, retornou à Câmara dos Deputados. O que diferencia a política de outrora com a atual?
Sem dúvida, os tempos mudaram. A nossa democracia é jovem, então acredito que evoluímos em vários aspectos. Por exemplo, a forma de se comunicar com a população. As mídias digitais trouxeram uma roupagem diferente na maneira dos políticos apresentarem suas ideias e trabalhos realizados. Durante a pandemia, tivemos que repensar a forma da atuação parlamentar, inclusive todas as sessões da Câmara dos Deputados passaram a ser feitas virtualmente. O real time exigido pelas redes, a velocidade da informação e a forma de se relacionar são pontos que, para mim, às vezes ainda causam estranhamento. Claro, que a era digital nos trouxe muitas vantagens, mas ainda assim prefiro fazer política com o olho no olho, uma boa conversa nas ruas, nas casas ou nos comércios locais. Adoro bater um papo tomando um pingado com pão na chapa.
Qual legado pretende deixar na atual legislatura?
A minha preocupação é, sempre foi e será, fazer um bom trabalho pela minha cidade atendendo as necessidades da população. Minha vida pública foi pautada por lutas e grandes realizações que fazem parte da história do Distrito Federal. Enquanto secretário de Obras no governo Roriz, participei da consolidação de várias cidades e isso para mim é uma alegria muito grande, pois foram milhares de famílias beneficiadas com o sonho da casa própria. Até hoje recebo manifestações de carinho e gratidão. Isso é o que nos motiva cada vez mais! Sem falar da execução de obras relevantes, além da participação da criação de monumentos importantíssimos para a nossa cidade, em que, inclusive, tive a oportunidade e a honra de conviver com Oscar Niemeyer, um mestre da arquitetura mundial e um ícone para todos nós, brasilienses. O meu legado é fazer com que a minha experiência possa cada vez mais contribuir com as melhorias necessárias para a nossa capital.
O MDB foi o partido que mais fez prefeituras nas eleições 2020. No DF, a legenda comanda o Buriti. Como presidente de honra da sigla na capital, qual a fórmula de sucesso que faz com que ela não perca nunca a hegemonia?
O clichê “a união faz a força”, sem dúvida faz todo sentido. O nosso partido se pauta pelo equilíbrio, pelo bom senso e pelo diálogo sem extremismos. Isso vem sendo perceptível pela opinião pública, pelos eleitores e políticos. Dessa forma, conseguimos agregar mais e fortalecer o MDB em todos os aspectos.
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