Ibaneis mostra que não é a rainha da Inglaterra na Saúde do DF
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
Houve uma época no Distrito Federal em que a Secretaria de Saúde funcionava como um órgão à parte do Palácio do Buriti, como uma autarquia vinculada, mas não subordinada diretamente ao governador. Com isso, um show de irregularidades ocorria debaixo das barbas do chefe do Executivo local, que fazia vistas grossas.
Sabendo disso, o governador Ibaneis Rocha (MDB) chamou a responsabilidade para si e adotou um modelo de gestão mais exigente, sem negociar com práticas atrasadas, cobrando resultados imediatos.
Um exemplo nítido foi o cancelamento da concorrência pública que previa a contratação de uma empresa especializada em limpeza e manutenção das unidades ligadas à SES-DF. Além disso, Ibaneis exonerou 22 servidores da pasta, incluindo a chefe de gabinete do secretário Osnei Okumoto, por não ter cumprido o prazo de anulação da licitação na última quarta-feira (10).
Nesta segunda-feira (15), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) suspendeu o contrato de R$ 70 milhões por suspeita de fraude processual que teria favorecido a BRA Serviços Administrativos, vencedora do processo, com a inclusão de documentos em período posterior ao determinado no texto da convocação. Porém, antes da suspensão, o pedido de anulação da concorrência ocorreu, de acordo com o chefe do Buriti.
Com saúde não se brinca. O setor deve ser tratado de forma emergencial, pois impacta positiva ou negativamente a qualidade de vida da população, especialmente a mais carente.
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