Carlos Bolsonaro, o desagregador-geral da República
Por Fred Lima
Todos sabem que defendo as boas intenções e o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). No entanto, não dá para tapar os olhos para as intromissões e as chatices do vereador Carlos Bolsonaro. O filho do presidente tem de ganhar um apelido. Já sei: desagregador-geral da República.
Bolsonaro aparece em foto ao lado dos ex-presidentes José
Sarney e Fernando Collor, mas se o vice Hamilton Mourão é fotografado junto com
o arquiteto do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso, Carlos fica nervoso e vai
cobrar o pai. Vale lembrar que Sarney foi o presidente da
hiperinflação, e Collor do confisco da poupança.
Yoko Ono deu o empurrão que faltava para o fim da maior banda
do planeta. Se não tomar cuidado, Carlos levará o governo do pai para o abismo
das intrigas, minando as chances de a gestão dar certo no campo da
governabilidade. Hoje é Mourão. Amanhã pode ser Onyx Lorenzoni ou Paulo
Guedes.
Está na hora do presidente tirar o pirulito da mão de Carlos antes que seja tarde demais.
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