O recado das ruas ao Congresso, STF e imprensa vermelha
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
Defender o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que tem apenas 4 meses e 27 dias de mandato, é tão inconsequente quanto um golpe militar. Quem assim age não sabe o que é a democracia em sua essência. O chefe da nação não cometeu um estelionato eleitoral como fez Dilma em 2014, prometendo mundos e fundos para se reeleger e descumprindo tudo logo após a eleição.
A agenda anti-crime e reformista segue a todo vapor, mesmo depois dos percalços enfrentados na Câmara dos Deputados com a medida provisória 870, que transfere o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Não houve confisco das cadernetas de poupança, nem aumento das tarifas de água, luz, telefone etc. Bolsonaro não é Collor e Dilma. Entretanto, vem sendo tratado pela imprensa de um modo geral como alguém que traiu suas bandeiras de campanha, o que não é verdade.
A prova de que o presidente continua em alta foram as manifestações ocorridas nesse domingo (26) em todo o país. Não houve manifestantes vestidos de preto como queria a esquerda, do mesmo modo que aconteceu em 1992. Pelo contrário, o número de pessoas que saíram às ruas surpreendeu a oposição e deixou os conspiradores de plantão com as barbas de molho.
Bolsonaro não é perfeito e seu governo já cometeu alguns erros, só que a agenda prometida durante a eleição permanece inalterada. Ou seja, não houve traições por parte do presidente contra o seu eleitorado.
Resta agora saber se o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e a mídia marrom entenderam o recado.
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