A política é uma bala perdida no meio da multidão
Foto: Reprodução
Por Carlos Augusto Pinto
Vivemos um momento de salve-se quem puder na política nacional. No centro do palco, o jornalista Gleen Greenwald, o Verdesval, se achando o vice-rei da cocada preta, tentando por a pique o barco moral do ministro da Justiça, Sergio Moro, e de quebra, a Operação Lava-Jato. Incansável nas investidas contra o governo brasileiro, se esforça ao máximo para ajudar o seu amigo Luiz Inácio Lula da Silva, preso lá em Curitiba, no escritório da Polícia Federal.
Lula já deve estar cansado das papagaiadas de Greenwald e das falácias publicadas dia sim e no outro também do tal site Intercept, que faz acusações e não prova nada. Essa publicação não é seguida nem no Complexo do Alemão, muito menos na favela de Paraisópolis, em São Paulo, que se orientam por leituras mais saudáveis.
O tal Intercept não vale uma moeda de 30 centavos, ou por espaço em algum folhetim diário ou semanal, dos poucos que ainda resistem com chamadas assustadoras e conteúdos medíocres. O ministro Sergio Moro se diverte e a sociedade continua achando que Lula deve continuar preso.
Do outro lado do mundo dos escândalos, o ex-ministro petista, Antônio Palocci, entrega muita gente na CPMI do BNDES, um modelo vulcânico de corrupção internacional
No Rio de Janeiro, o ex-governador Sérgio Cabral Filho é considerado o “rei da ladroagem” pelo ínclito presidiário e narcotraficante Fernandinho Beira-Mar. Entra da mesma forma no baú da bandidagem, o ex-prefeito da cidade, Eduardo Paes.
O esgoto político transborda e as Olimpíadas do Rio aparecem em um cenário de dinheiro sujo, onde um delegado africano e alguns comparsas se venderam para escolherem a outrora cidade maravilhosa como sede dos jogos mundiais.
E quando tudo parecia se normalizar, choveu em Brasília, em pleno mês de julho, enquanto o notável poeta João Gilberto encerrou a sua belíssima missão na Terra, mas a vida tem que continuar.
COLUNISTA
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Pra fechar com chave de ouro, como disse o amigo, Artista de Verdade, Gilberto Zappa: “em um final de semana o povo descobriu duas coisas relevantes: o cantor João Gilberto é insubstituível e o Neymar é dispensável”