O que Júlia Lucy e Marina Silva têm em comum

Por Fred Lima

Candidata derrotada três vezes consecutivas nas últimas eleições presidenciais, a ex-senadora Marina Silva (Rede) criticou em suas redes sociais a suposta campanha do Governo Federal “O Brasil não pode parar”. De acordo com a ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula, o Planalto deveria investir em outros setores, não em propaganda de utilidade pública. “Gastar milhões de reais em uma campanha publicitária com o mote “O Brasil não pode parar”, que pode acabar incentivando o contágio do coronavírus no momento em que o país mais precisa de recursos para proteger a população”, indagou Marina.

Mesmo diante da negação do governo de que a campanha com tal nome não vai ser divulgada, a ex-senadora comete um grave erro de avaliação ao preterir o investimento em comunicação. Quando Marina diz que o Brasil “precisa de recursos para proteger a população”, não investimento em propaganda, ela simplesmente joga no ralo a eficiência das campanhas que conscientizam os cidadãos sobre os cuidados que devem ter para evitarem a contaminação do Covid-19.

Seguindo a mesma linha da ex-ministra de Lula, a deputada distrital Júlia Lucy (Novo) também despreza a importância das propagandas publicitárias de utilidade pública. O discurso populista é o mesmo: os recursos deveriam ser aplicados em outras áreas.

Se os governos federal e do DF não investirem em campanhas preventivas contra o coronavírus, o número de infectados pode aumentar, e sem comunicação, a conscientização não funciona.  

Júlia Lucy venceu a eleição à Câmara Legislativa do DF para ser uma das vozes da nova política, não seguir a receita de velhos políticos que em um passado não tão distante nunca reclamaram do investimento em publicidade. Agora, na oposição, querem se aparecer, enganando os mais humildes.

Da Redação

Fred Lima

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