Foto: Breno Esaki/Agência Saude

Queiroga anuncia medidas contra a Covid-19 no Senado e pede apoio de senadores

Por Gabriela Gallo

Em audiência pública na Comissão Temporária da Covid-19 no Senado, o ministro da Saúde, Eduardo Queiroga, pediu o apoio de senadores para aprovação do Projeto de Lei (PL) 415/15 o qual ser refere à aspectos econômicos das incorporações de tecnologias no sistema de saúde. Ele citou como exemplo o chamado coquetel de anticorpos monoclonais, o qual foi autorizado para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O PL tem previsão para ser discutido no plenário do Senado nesta terça-feira (27) e o relator é o relator Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Na pratica, o projeto visa autorizar a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) a inserir fármacos usados no enfrentamento da covid-19 nos protocolos clínicos do Sistema Único de Saúde (SUS). Com estes protocolos, a expectativa é uma redução de taxa de mortalidade pelas UTIs e melhora de assistência médica. Em seu pronunciamento Queiroga reforçou que a grande maioria das drogas contra a Covid-19 não foram desenvolvidas para o tratamento da doença.

Negociações

O ministro também anunciou uma série de ações da pasta para conseguir um aporte maior de kits de intubação para pacientes internados com coronavírus. Segundo ele, o Ministério abriu um pregão nacional e internacional para adquirir a medicação usada no procedimento de intubar pacientes; além disso o Brasil também está negociando com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O esperado é que, em um curto prazo, seja anunciada uma remessa desses insumos vindos dos Estados Unidos. Quanto ao oxigênio, ele concluiu que o abastecimento “está relativamente sob controle”.

É muito útil que ele seja aprovado porque vai nos ajudar com relação aos protocolos, porque nós não podemos fazer protocolos somente com medicações cuja indicação no tratamento da covid-19 não está prevista, e isso pode se tornar um ponto vulnerável do ponto de vista legal nesses protocolos clínicos

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde

Da Redação

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